A profecia celestina
Autor: James Redfield (1950 - ), escritor, professor, roteirista e productor de cinema dos EUA.
Gênero: Romance, espiritualidade
Ano: 1993

Os ensinamentos que este livro traz são valiosos. Através de uma narrativa leve e agradável (que parece um pouco autobiográfica) o autor descreve o caminho de aprendizado do protagonista em direção a uma nova maneira de perceber a si mesmo e ao mundo.
Me identifiquei bastante com as idéias apresentadas e encontrei até algumas soluções a velhos questionamentos que rondavam minha mente. Uma leitura definitivamente inspiradora!
Alguns trechos do livro
- A primeira visão ocorre quando nos tornamos conscientes das coincidencias em nossas vidas (em consequência, nos sentimos mais vivos).
- Segunda visão: mudança cultural provocada pelas indagações acerca do sentido dessas coincidências.
- História é a evolução do pensamento. “Compreendendo a realidade das pessoas que nos precederam, podemos perceber por que vemos o mundo como vemos e qual é a nossa contribuição para que ele continue.” (p. 52)
- compreender como se desenvolveu nossa visão cotidiana do mundo.
- Medieval (100 d.C.) – Todos os fenômenos da vida são definidos pela vontade de Deus ou do Diabo.
- XIV e XV – Lutero: cada pessoa pode ter acesso às escrituras sem intermediário. Tudo que era dito como certo agora precisa de uma nova definição. O homem perde seu lugar privilegiado no universo de Deus. Ciência = método formador de consenso, através do qual se podria descobrir tudo em volta. Nesse ponto começa a preocupação da qual estamos despertando hoje. Problema quando o novo método não consegue explicar Deus ou o sentido da vida.
- Nos livramos da sensação de estar perdidos nos concentrando nas conquistas da Terra. “Esquecemos que não sabemos para quê estamos sobrevivendo.”
- Terceira visão: compreensão modificada do universo físico (energia). Aprendemos a observar os campos de energia através da beleza.
- Quarta visão: humanos competem inconscientemente pela energia que flui entre as pessoas (poder). Transcender o conflito = receber a energia de outra fonte.
- Quinta visão: consciencia mística = chave para o fim do conflito humano, porque recebemos a energia de outra fonte (que aprendemos a canalizar à vontade).
- recebemos energia dos alimentos.
- Drama familiar: intimidadores, interrogadores, pesoas distantes. “Assim que tomamos consciência do nosso drama de controle, podemos nos concentrar na verdade mais profunda de nossa família (...) Assim que encontramos essa verdade, ela energiza nossas vidas, pois essa energia diz quem somos, o caminho em que estamos e o que estamos fazendo.” (p. 145)
- “Você nasceu dessas duas pessoas e as vidas delas tiveram um efeito irrevogável sobre quem você é (...) Seu caminho é descobrir uma verdade que seja uma síntese mais desenvolvida do que essas pessoas acreditavam.” (p. 150)
- Sexta visão: encontrar os dramas familiares de controle de energia. Perceber coisas que aconteceram na sua vida e onde elas te levaram.
- Para se conectar: adquirir energia (“inspirar” energia das coisas), lembrar da questão vital básica e perceber questões menores imediatas. Intuição sobre qual é o próximo passo.
- Sétima visão: se envolver conscientemente e estar atento a qualquer coincidência ou pensamento que salta para nós.
As pessoas e lugares que têm as respostas para nós nos parecem mais atraentes. Os sonhos também nos orientam. “Quando vem um pensamento devemos perguntar: por que? Por que esse pensamento determinado veio agora? Qual a relação que ele tem com as questões da minha vida? A adoção dessa posição de observador nos ajuda a nos livrar da necessidade de controlar tudo. Nos põe na corrente evolutiva.” (p. 182)
- Imagens de medo devem ser detidas quando aparecem, então elas deixarão de ocorrer; mas quando as negativas chegarem depois disso deversão ser consideradas seriamente.
- As respostas nos chegam através de outras pessoas, mas nem todas as pessoas têm a lucidez ou energia para revelar o que trazem; é preciso mandar energia para elas para ajudar.
- Oitava visão: Importância das crianças receberem energia e serem tratadas com respeito, com a verdade.
- Lutas pela energia nos relacionamentos quando as pessoas deixam de conectar-se e tiram a energia uma da outra (vicio).
- Necessitamos energia sexual oposta, mas não devemos ter como fonte outra pessoa e sim através da conexão em nós mesmos.
- Com outro em um relacionamento formamos uma pessoa inteira mas com dois egos, onde cada um quer governar e começa a disputa pelo poder. Precisamos fechar o círculo por nós mesmos para depois nos ligar ao outro.
-“Quando apreciamos a forma e o porte de uma pessoa, e nos concentramos de fato nele até suas formas e funções começarem a se destacar e ter mais presença podemos mandar energia para ela e revigora-la.” (. 215)
- Dar nome aos dramas de controle para supera-los.
- Comunicação em grupo: a cada momento, a idéia mais forte se manifesta em alguém.
- alguns monopolizam, outros se sentem intimidados.
- Nona visão: estimular o melhor dos outros ao invés de tentar domina-los. Mudanças: introspecção (busca pela evolução individual e humana) e automação da produção de bens.