Eu e minha avó, passeando pela Avenida Paulista, encontramos esta exposição no vão do MASP.

Além de serem belíssimas imagens aéreas, as fotografias nos impelem a refletir sobre a importância dos pontos de vista.

Tudo é como percebemos e, no entanto, pode ser completamente distinto se mudamos de perspectiva. À medida que nos distanciamos, os elementos individuais que compõe determinado espaço começam a ser vistos como parte de um todo harmonioso - desde o nível micro até o macro. Tanto a estonteante geometria natural quanto as transformações obradas pelo ser humano são retratadas pelo fotógrafo francês e a variedade de paisagens nos relembra da pluralidade da vida que há sobre a Terra.  

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Os olhos de Yann vêem a escultura no iceberg, a estampa vermelho e cinza nas construções da favela, a união onde existia separação e a ordem onde antes habitava o caos. Dá vontade de passar horas observando as fotografias, sentindo o espaço que nos rodeia, o qual também compomos.

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Naquela ocasião eu não estava com a minha câmera e por isso não registrei as imagens, mas elas podem ser encontradas na página do fotógrafo http://yannarthusbertrand2.org