

Aeroporto de Madrid

Aeroporto de Madrid

Chegada a Milano

Milano

Leonardo Da Vinci (Milano)

"Cavallo Monumentale" de Da Vinci (Milano)

Giuseppe Verdi (Milano)

Milano (Torre Branca)

Parco Sempione (Milano)

Castelo Sforza (Milano)

Castelo Sforza (Milano)

Cimitero Monumentale di Milano

Cimitero Monumentale di Milano

Cimitero Monumentale di Milano

Cimitero Monumentale di Milano
Norte da Itália
2006/2007
Desde São Paulo cheguei a Milano e não quis ficar muito tempo porque era outra metrópole, mas o ponto alto foi ver a estátua de Leonardo Da Vinci e algumas de suas esculturas (ou réplicas). Estive algumas vezes em Gênova, cidade espremida entre o mar e a montanha que abriga o Violino Vermelho de Paganini; visitei Cinque Terre, região cara mas muito simpática da costa da Liguria; fui à Verona visitar a minha família e conhecer a casa que supostamente pertenceu à família de Julieta... Porém, foi em Bologna que passei mais tempo. Me apaixonei pela cidade, com seus pórticos (sendo especialmente belos os que levavam à Basilica de San Luca), suas cinco portas e diversas praças, cada qual com uma atmosfera diferente. Sendo uma cidade estudantil, possuía um clima boêmio, artístico e intelectual muito interessante o que, ao mesmo tempo, dificultava conseguir trabalho, já que a concorrência era grande. Nesta época, eu ainda não era cozinheira e viajava com pouco dinheiro, de forma que ainda desejo voltar à Itália para comer e beber como se deve fazer! Mas foi uma ótima (primeira) experiência de construir uma vida nova em um lugar totalmente desconhecido.

Foi a primeira vez que estive na Europa, que fiz uma viagem longa e que estive sozinha. Assim, desbravar o velho continente foi também uma expedição de autoconhecimento. Tudo me surpreendia: encontrar construções tão antigas (já que no Brasil, tudo data de 1500 em diante), a quantidade de monumentos na rua, o presunto cru ser barato, pegar bonde e trem, a sensação estranha de não poder me comunicar direito... Descobri que não queria fazer mochilão: preferia ficar no mesmo lugar, me misturar com as pessoas locais, aprender seu idioma e sua forma de viver o dia-a-dia.